Após apenas quatro corridas de Yuki Tsunoda pela Red Bull na Fórmula 1, Helmut Marko, conselheiro do time austríaco, acredita que o japonês foi o primeiro companheiro de equipe de Max Verstappen a se aproximar do nível de desempenho do tetracampeão. Tsunoda marcou pontos três vezes durante esse período: foi 9º no GP do Bahrein e 10º no GP de Miami, além de ter sido 6º na sprint de Miami. Depois de começar a temporada com a Racing Bulls, ele foi para a Red Bull na terceira corrida, o GP do Japão, e Liam Lawson foi enviado de volta à ‘equipe B’. Embora a contagem de pontos de Tsunoda seja baixa em comparação com a de Verstappen – 6 pontos contra 63 – Marko acredita que o desempenho do piloto japonês está se aproximando ao do holandês: ‘Sim, Yuki está ficando cada vez melhor’, disse à emissora austríaca OE24. ‘Ele é o primeiro companheiro de equipe a chegar perto do nível de desempenho de Max’.
No entanto, Marko também apontou uma área em que Tsunoda ainda é fraco: “Infelizmente, ele ainda comete erros quando a pressão está alta”. O GP de Miami da Fórmula 1, vencido por Oscar Piastri da McLaren, no domingo (04), ficou marcado por uma confusão no rádio da Ferrari. Hamilton vinha na oitava colocação, na volta 38, quando pediu para a escuderia italiana solicitar que Leclerc, seu companheiro de equipe que vinha na sétima posição, o deixasse ultrapassar. O piloto inglês não gostou do tempo que a Ferrari demorou para autorizar a troca de posição e disse no rádio se a equipe queria ‘uma pausa para o chá’. Antes, ainda disse que a situação ‘não é um bom trabalho de equipe’ e questionou: ‘Vocês querem que eu fique aqui a corrida inteira?’. Algum tempo depois de finalmente ultrapassar Leclerc, a escuderia pediu para Hamilton, que não havia passado pelo sexto colocado Andrea Kimi Antonelli, devolver a posição ao companheiro de equipe. O inglês seguiu o recomendado.
Mas, em outro momento, quando foi informado de que Carlos Sainz, da Williams, se aproximava, ele respondeu com ironia: “Também quer que eu o deixe passar?”. Hamilton, após o GP, disse que a situação seria resolvida “internamente”. “Claro, no calor do momento, é frustrante. Mas vamos resolver internamente, descobrir como podemos melhorar. Não estamos onde queremos estar. No final das contas, foi uma corrida difícil”, disse, à F1 TV. Eu estava em oitavo e coloquei um pneu novo, e claramente tinha muito mais ritmo do que o carro da frente, então, naquele momento, foi tipo: ‘Ah, vamos aproveitar. Vamos alcançar as McLarens’. Foi tudo muito disputado. E muito tempo foi perdido no cenário que tínhamos, completou.
O chefe da Ferrari, Fred Vasseur, também evitou deixar a situação pública. “Falei com ele e ele não ficou nem um pouco frustrado. Nunca é fácil pedir para companheiros de equipe trocarem de posição, mas entendo perfeitamente que fizemos isso pelo bem da equipe”, disse. Por fim, Leclerc também se pronunciou e disse que ‘faria a mesma coisa se estivesse no lugar de Hamilton e garantiu que ‘não há ressentimentos’.
Com a temporada de 2025 ainda no início, fica a expectativa sobre como esses dramas internos e as relações entre companheiros de equipe vão se desenrolar. O que não dá para negar é que a tensão no paddock está alta, e os engenheiros não dormem no ponto. Com Tsunoda mostrando evolução e as disputas internas na Ferrari, a temporada promete muito mais emoção e pé na tábua. Os fãs de F1 podem esperar mais capítulos emocionantes, onde a estratégia, a habilidade e, claro, um pouco de drama vão ditar o ritmo das corridas.