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O que está por trás da saída de Oliver Oakes da Alpine?

Oliver Oakes anunciou sua saída do comando da equipe Alpine poucos dias após seu irmão, William Oakes, ser preso na Inglaterra. William, que também é diretor da equipe Hitech Grand Prix, foi detido com uma grande quantia de dinheiro em Silverstone Park e está enfrentando acusações de transferência de propriedade criminosa. A notícia da prisão agitou o paddock e levantou questões sobre a decisão de Oliver, que garantiu ser uma escolha pessoal e não relacionada a desentendimentos com a equipe.

Flavio Briatore, figura conhecida no mundo da F1, apressou-se em negar qualquer ligação entre a saída de Oliver e possíveis discordâncias sobre a formação de pilotos da Alpine. Menos de 24 horas após o anúncio da demissão, Franco Colapinto foi confirmado como substituto de Jack Doohan para as próximas cinco corridas. Briatore foi enfático: “Eu e Oli temos uma ótima relação e planos de longo prazo para a equipe. A decisão dele é pessoal e respeitamos isso.”

Oakes, que já foi um dos donos majoritários da Hitech, assumiu o controle completo das ações em fevereiro de 2022, em um período conturbado com sanções internacionais a oligarcas russos. A propriedade estava inicialmente nas mãos de Dmitry Mazepin, mas foi transferida para Oakes antes da invasão da Ucrânia. Mais tarde, em 2024, ele reassumiu o controle total das ações antes de assumir seu papel na Alpine.

A saída de Oliver Oakes deixa um vácuo de liderança na Alpine, que precisa focar na temporada 2025 sem desviar a atenção para problemas externos. O time não pode se dar ao luxo de perder o foco, especialmente em um ano onde cada detalhe faz diferença. O que fica claro é que o paddock é um ambiente onde as decisões pessoais e profissionais caminham lado a lado, e a resiliência é a chave para seguir em frente.

Enquanto isso, os engenheiros e pilotos da Alpine têm que manter o pé na tábua. A temporada de 2025 promete ser um verdadeiro teste de fogo para a equipe, que já enfrenta desafios tanto na pista quanto fora dela. É um momento de união e estratégia, onde cada decisão pode ser crucial para o sucesso ou fracasso da equipe no campeonato.

O cenário em torno da saída de Oakes é um lembrete de que a Fórmula 1 é mais do que apenas velocidade e adrenalina. É um palco de intrigas, onde o jogo nos bastidores pode ser tão intenso quanto a corrida em si. Cabe agora à Alpine mostrar que está pronta para superar as adversidades e se manter competitiva em 2025, com ou sem Oakes no comando.

No final das contas, o que realmente importa é como a equipe vai se comportar na pista. A Alpine tem a chance de virar a página e focar no que realmente interessa: vencer corridas e conquistar vitórias. E, claro, contar com o apoio dos torcedores, que não deixam de acreditar na capacidade da equipe de dar a volta por cima.

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