Robert Kubica, um nome que já foi sinônimo de Fórmula 1, agora está redescobrindo seu amor pelas corridas em plena temporada de 2025. Quem diria que um piloto que quase desistiu do automobilismo encontraria um novo fôlego nas pistas de resistência? Pois é, Kubica não só encontrou, como está fazendo bonito. Pilotando para a AF Corse na classe hypercar do Campeonato Mundial de Endurance, ele está mostrando que a idade é apenas um número quando se tem paixão e habilidade. E não pense que é fácil competir nesse nível. Desde o acidente quase fatal em 2011, Kubica tem mostrado uma resiliência que poucos conseguem entender. Ele voltou às pistas em 2013, venceu categorias de rali e fez um retorno memorável à F1, mesmo que a temporada não tenha sido das melhores para a Williams. Agora, focado na resistência, ele é parte de uma equipe que não almeja menos que a vitória. E não é só ele que está de olho no prêmio. Seus companheiros de equipe, Phil Hanson e Yifei Ye, também estão famintos por vitórias, e a combinação de experiência e juventude tem sido a receita perfeita para garantir bons resultados. E como se não bastasse, a AF Corse está ligada à Ferrari, o que significa que a pressão por resultados é constante. Mas Kubica não se deixa abalar. Ele traz uma mentalidade vencedora que inspira toda a equipe. “Não precisamos de um perdedor”, diz Giuseppe Petrotta, diretor da AF Corse. E é exatamente isso que Kubica entrega: consistência e velocidade quando mais importa. A temporada de 2025 ainda está no começo, mas após as primeiras corridas, a equipe já aparece em segundo lugar na classificação. Nada mal para quem quase pendurou as luvas. O que mais impressiona é a capacidade mental de Kubica. Em meio ao caos de uma corrida de resistência, onde cada decisão pode ser a diferença entre vencer ou perder, ele mantém a calma e pensa na equipe. A experiência dele é um ativo valioso, e seus colegas de equipe não deixam de se espantar com sua paixão e energia, mesmo aos 40 anos. Hanson, 15 anos mais jovem, chega a dizer que nunca viu alguém tão obstinado a vencer. Para Kubica, cada corrida é uma nova oportunidade de se desafiar e melhorar, um verdadeiro exemplo de que a paixão pelo que se faz é a melhor motivação. E se a temporada de 2025 continuar nesse ritmo, quem sabe o que mais ele pode alcançar? Não é só uma questão de velocidade; é sobre estratégia, trabalho em equipe e, acima de tudo, amor pelo que se faz. Kubica está longe de ver as corridas como trabalho; para ele, é um estilo de vida. “Enquanto eu estiver aproveitando e estiver saudável, continuarei”, diz ele. E sinceramente, com esse nível de dedicação, não dá para duvidar. Ele pode ter aprendido a não fazer planos muito longos desde 2011, mas uma coisa é certa: ele ainda tem muito combustível no tanque.
Kubica mostra que 2025 pode ser o ano do ressurgimento nas pistas de resistência
