Nos bastidores do Grande Prêmio de Miami, a Ferrari tomou uma decisão estratégica que gerou burburinho no paddock: dar prioridade a um de seus pilotos durante a corrida. Frederic Vasseur, chefe da equipe, defendeu a escolha como parte de uma abordagem ‘Ferrari em primeiro lugar’, ressaltando a importância de maximizar os pontos para o campeonato. Essa tática, no entanto, levantou questões sobre a moral dos pilotos e o impacto no ambiente interno da equipe.
A estratégia de ordens de equipe não é novidade na Fórmula 1, mas sua aplicação sempre gera debates intensos. Em Miami, a Ferrari precisava decidir entre potencializar o desempenho coletivo ou dar liberdade total a seus pilotos em uma pista desafiadora. Vasseur argumentou que, em um campeonato tão disputado, cada ponto conta, e a prioridade deve ser dada ao piloto com melhores chances de alcançar uma posição superior. Essa decisão, segundo ele, é crucial para manter a Ferrari competitiva nas tabelas.
Por outro lado, críticos apontam que tal abordagem pode minar a confiança dos pilotos, que esperam ter igualdade de condições para lutar por vitórias e pódios. O equilíbrio entre estratégia de equipe e motivação individual é delicado e pode influenciar o desempenho futuro. A Ferrari terá que monitorar de perto a reação de seus pilotos e ajustar suas táticas conforme o campeonato avança, buscando manter a harmonia interna enquanto persegue resultados expressivos.
