O britânico Oliver Bearman não poupou críticas à FIA após ter sua volta mais rápida no treino classificatório para o Grande Prêmio da Emilia-Romagna anulada devido a uma bandeira vermelha tardia na sessão. O piloto da Haas afirmou que não foi notificado da bandeira vermelha até “bem depois de cruzar a linha”. O treino classificatório para o GP de Imola de 2025 foi marcado por duas bandeiras vermelhas na primeira sessão. A primeira interrupção ocorreu quando um piloto da Red Bull perdeu o controle e saiu da pista, obrigando os comissários a interromperem a sessão para a remoção do carro. A segunda bandeira vermelha, que afetou diretamente Bearman, foi acionada nos minutos finais, pegando muitos pilotos de surpresa. Bearman, que vinha em uma volta voadora, cruzou a linha de chegada sem saber da interrupção, o que gerou sua indignação. “É totalmente injusto”, declarou Bearman, visivelmente frustrado. “Como podemos competir em igualdade de condições se não somos informados a tempo?”. A FIA, por sua vez, defendeu o procedimento, afirmando que a segurança dos pilotos é sempre a prioridade máxima. No entanto, a situação levantou questões sobre a comunicação entre a direção de prova e os pilotos, especialmente em momentos críticos como esse. A temporada de 2025 tem sido intensa, e episódios como esse só aumentam a pressão sobre todos os envolvidos. Os engenheiros não dormem no ponto, e a expectativa é que medidas sejam tomadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. Afinal, em um esporte onde cada milésimo de segundo conta, a clareza e a rapidez na comunicação são fundamentais.
Oliver Bearman e a polêmica bandeira vermelha em Imola: foi justo?
