Após apenas quatro corridas de Yuki Tsunoda pela Red Bull na Fórmula 1, Helmut Marko, o conselheiro sempre direto do time austríaco, começou a ver uma luz no fim do túnel. Será que o japonês é o primeiro companheiro de equipe de Max Verstappen a chegar perto do desempenho do campeão? Tsunoda não fez feio: marcou pontos em três ocasiões, com um 9º lugar no GP do Bahrein e um 10º em Miami, além de um respeitável 6º na sprint de Miami. E tudo isso depois de começar a temporada com a Racing Bulls antes de ser promovido à Red Bull na terceira corrida de 2025, o GP do Japão. Ah, e Liam Lawson voltou para a ‘equipe B’.
Por mais que os números ainda não sejam espetaculares — 6 pontos contra os 63 de Verstappen —, a evolução de Tsunoda é visível. Marko, com seu olhar clínico, já disse: ‘Sim, Yuki está ficando cada vez melhor’. Parece que o japonês está, de fato, começando a pegar o jeito da coisa. Mas será que ele conseguirá manter esse ritmo avassalador até o final de 2025? Só o tempo dirá. Enquanto isso, os fãs da F1 ficam na expectativa de que essa rivalidade interna possa apimentar ainda mais o espetáculo nas pistas.
Claro, nem tudo são flores. Marko também não deixou de apontar onde Tsunoda ainda precisa melhorar. Quando a pressão aumenta, ainda aparecem aquelas falhas que podem custar caro. O GP de Miami de 2025, vencido por Oscar Piastri da McLaren, trouxe à tona algumas dessas dificuldades. Em meio a rádios frenéticos e estratégias no limite, o desempenho de Tsunoda foi ofuscado por algumas decisões erradas. Algo que não pode ocorrer se ele quiser realmente desafiar Verstappen.
E não foi só Tsunoda que teve um dia agitado em Miami. Lewis Hamilton, sempre pronto para um bom trocadilho, fez questão de expressar sua frustração com a demora da Ferrari em liberar a troca de posições com Leclerc. ‘Vocês querem uma pausa para o chá?’, perguntou ele, com aquela ironia britânica que só ele tem. No fundo, Hamilton só queria aproveitar o momento, já que estava com pneus novos e muito mais ritmo. Mas, no final das contas, a corrida difícil teve um desfecho quase previsível, com Hamilton tendo que devolver a posição para Leclerc.
Fred Vasseur, chefe da Ferrari, preferiu manter a situação longe dos holofotes e tratar tudo ‘internamente’. E, convenhamos, é o melhor a se fazer. Afinal, não é fácil para ninguém pedir para companheiros de equipe trocarem de posição, ainda mais em uma temporada como a de 2025, onde cada ponto vale ouro. Leclerc também não ficou em silêncio e garantiu que faria o mesmo se estivesse no lugar de Hamilton. Para ele, não há ressentimentos. No fim das contas, o que importa é o bem da equipe.
Mas a pergunta que fica no ar é: como essa temporada de 2025 ainda vai se desenrolar? Com Tsunoda mostrando garras afiadas e Hamilton e Leclerc protagonizando momentos intensos, só nos resta esperar que as próximas corridas sejam ainda mais emocionantes. Os engenheiros não dormem no ponto, e os pilotos estão mais do que prontos para dar o seu melhor. Uma coisa é certa: pé na tábua e emoção não vão faltar.
O que esperar do resto do ano? A Red Bull, com Verstappen e Tsunoda, está pronta para desafios. Enquanto isso, a Ferrari de Hamilton e Leclerc continua a ser um mistério, equilibrando disputas internas e estratégias ousadas. O palco está montado e as cortinas ainda estão para abrir completamente. Que venha o que 2025 tem de mais eletrizante na F1!