Oscar Piastri saiu vitorioso do Grande Prêmio de Miami, mas não sem reconhecer que há espaço para melhorias em sua performance. Embora tenha conquistado sua terceira vitória consecutiva, o australiano destaca que o fim de semana não foi um dos seus melhores. Piastri foi o primeiro piloto da McLaren a vencer três grandes prêmios seguidos desde Mika Hakkinen em 1998, mas admite que a corrida não refletiu seu potencial máximo. Segundo ele, a frustração do sábado, quando ficou em segundo no Sprint devido ao timing do Safety Car, ainda pairava sobre sua cabeça.
O piloto saiu da quarta posição no grid no domingo e venceu, mas afirmou que não quer depender de sorte a cada corrida. “Fiz muitas coisas certas, mas também houve uma boa dose de fortuna e, claro, um carro muito rápido”, disse Piastri. Ele enfatizou que o ritmo excepcional do carro no domingo foi inesperado, até mesmo para a equipe, e que pretende entender como replicar essa performance regularmente. Apesar das vitórias, Piastri está ciente das áreas que ainda precisa aprimorar, tanto no plano pessoal quanto no coletivo, junto à McLaren.
Na corrida, Piastri precisou lidar com a pressão de largar ao lado do pole position Kimi Antonelli novamente no domingo, após superá-lo no Sprint. A chave para a vitória foi a agilidade com que conseguiu ultrapassar Max Verstappen, em comparação com seu companheiro Lando Norris. “Kimi foi bastante gentil e não dificultou minha vida, o que é sempre bom quando você corre contra alguém que reconhece quando o outro é mais rápido”, comentou Piastri. A habilidade de Piastri em criar uma vantagem enquanto Norris ainda batalhava com Verstappen foi crucial para garantir a vitória e abrir espaço para futuras conquistas.