A surpreendente saída de Oliver Oakes do cargo de chefe de equipe da Alpine pegou o mundo da Fórmula 1 de surpresa, especialmente porque ocorreu de forma imediata. Oakes, que assumiu o posto no último verão e começou oficialmente no GP de Zandvoort, deixou uma lacuna que será preenchida temporariamente por Flavio Briatore, que já atuava como conselheiro executivo. A saída de Oakes ocorre em meio a especulações sobre uma possível mudança na dupla de pilotos da equipe, que atualmente conta com Jack Doohan e Pierre Gasly.
A imprensa aguardava ansiosamente por um pronunciamento de Oakes após o GP de Miami, mas a sessão foi cancelada, levantando suspeitas de que o motivo seria evitar perguntas sobre as mudanças no time. Jack Doohan, que tem enfrentado questionamentos, poderia ser substituído pelo argentino Franco Colapinto, que vem se destacando e está sendo cotado para assumir uma vaga já no próximo GP, em Imola. A pressão sobre a Alpine para melhorar seu desempenho torna a situação ainda mais delicada.
Apesar do foco nas especulações sobre pilotos, a saída de Oakes destaca um problema maior na Alpine: a instabilidade na chefia. O time está agora em busca do seu quinto chefe de equipe em apenas quatro anos, o que levanta dúvidas sobre a direção estratégica e a capacidade de manter um caminho consistente. A Alpine agradeceu a Oakes pelo seu esforço em ajudar a equipe a alcançar o sexto lugar no campeonato de construtores de 2024, mas não forneceu detalhes sobre os motivos de sua renúncia. Com Briatore assumindo temporariamente as responsabilidades de Oakes, a equipe precisa rapidamente encontrar um novo líder para estabilizar o navio e focar no desempenho em pista.