O Grande Prêmio de Miami trouxe à tona questões sobre os limites de pilotagem na Fórmula 1, destacando a experiência de Kimi Antonelli no Sprint. A corrida começou com Antonelli perdendo a liderança para Oscar Piastri em condições molhadas, graças a uma manobra agressiva na primeira curva. Antonelli foi empurrado para fora da pista, caindo várias posições. Mais tarde, um incidente com Max Verstappen nos boxes complicou ainda mais sua corrida, impedindo uma troca crucial para pneus slick. O piloto expressou frustração, mas evitou culpar Verstappen, que obedecia a ordens da equipe.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, saiu em defesa de Antonelli, criticando as diretrizes de pilotagem atuais que, segundo ele, permitem excessos nas disputas. Wolff enfatizou a necessidade de garantir espaço suficiente durante as manobras, especialmente na primeira curva, onde o contato é mais frequente. Ele destacou que as lições aprendidas por Antonelli em sua sexta corrida são resultado de práticas que têm sido permitidas há anos, mas que nem sempre são justas. O incidente nos boxes com Verstappen também foi alvo de críticas, resultando em uma penalidade de 10 segundos para o piloto da Red Bull, que perdeu posições importantes.
Verstappen, por sua vez, comentou que a corrida foi “entediante” e que a chamada para os boxes foi razoável, no entanto, o erro de liberação insegura nos boxes prejudicou seu resultado final. Ele perdeu terreno para os pilotos da McLaren, o que pode ter implicações na disputa pelo campeonato. O GP de Miami, portanto, não só destacou as habilidades e desafios enfrentados por jovens pilotos como Antonelli, mas também reacendeu o debate sobre as regras de corrida e segurança na Fórmula 1, enfatizando a necessidade de ajustes para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro.
